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PROJETOS EM DESTAQUE DA ESCOLA INDÍGENA

IV Amostra de Biologia - remota 

IV AMOSTRA DE BIOLOGIA – VERSÃO ONLINE

Tema; O conhecimento das raízes do povo kanindé.

Público alvo; Ensino médio.

INTRODUÇÃO

     Este projeto aborda os conhecimentos interdisciplinares relacionados às ciências do povo kanindé. Sua proposta tem como objetivo articular conhecimentos adquiridos durante o cotidiano dos estudantes com a família e os guardiões dos saberes, tais como os saberes das matas, da agricultura, da cura e reza, da criação de animais. O presente projeto visa organizar e sistematizar uma amostra de biologia na escola Manoel Francisco dos santos com a finalidade de montar um acervo digital com fotos, vídeos e produções textuais para futuras pesquisas. Envolvendo os alunos do Ensino médio. Sendo desenvolvido pela professora keytycyanne kelly  Gomes de Souza.

O desenvolvimento do presente projeto se deu de forma a que os alunos foram os pesquisadores e roteiristas de seus trabalhos escolhendo o saber a ser investigado e identificando na aldeia o detentor dessa habilidade para ser entrevistado e confeccionado o material a ser adicionado no ACERVO DIGITAL tendo como orientadora a professora da disciplina de biologia.

  JUSTIFICATIVA

   Dadas às circunstancias desse momento de pandemia coube a nós enquanto escola buscar formas de executar os projetos já existentes fazendo-nos chegar à conclusão que a versão online é mais adequada a situação. Com base nas restrições dessa pandemia também vi a necessidade de adequar a temática de forma que não prejudicasse a execução do projeto trabalhando assim o conhecimento adquirido no dia-a-dia dos alunos  como os saberes das raízes do povo tornando mais acessível à coleta de dados e também a forma de apresentação do seu produto final.

 

  OBJETIVO GERAL

  • A elaboração da  MOSTRA DE BIOLOGIA  tem como objetivo colocar a teoria em prática, despertando nos estudantes a curiosidade científica, treinando-os na utilização da metodologia científica, estimulando-os a formular questões científicas baseadas na realidade cotidiana por eles vivenciada e despertando um maior aprendizado .

  • A mostra de biologia é muito importante, pois esse momento de pesquisa é ideal para despertar a curiosidade dos alunos. Com esse método, eles irão aprender não só mais sobre o conteúdo determinado, mas também a como desenvolver seu experimento passando pelas etapas de: observação, especulação, formulação de hipóteses, experimentação, dedução e, finalmente, solução. 

  • Desta forma, com este processo você alimentará não só a curiosidade, mas também a criatividade e a busca por soluções por parte dos alunos. 

   

OBJETIVO ESPECIFICO

  • Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo um ser humano parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive;

  • Ter conhecimento sobre preservação respeito e cuidado com a natureza;

  • Incentivar a pesquisa;

  • Saber utilizar conceitos científicos básicos associados a meio ambiente e tecnologia;

  • Despertar atitudes de curiosidade, de respeito à diversidade de opiniões de persistência na busca e compreensão das informações.

METODOLOGIA

É baseada no fato de realizarem suas pesquisas individualmente ou dupla, fica a critério dos alunos escolherem também a temática que querem expor! Tais como os saberes das matas, da agricultura, da cura e reza, da criação de animais pois é de acordo com o conhecimento que possuem do seu cotidiano. A apresentação do produto final tem as opções de ser em slides, fotos ou vídeos. A culminância acontecerá para a apresentação dos trabalhos realizados pelos alunos e uma roda de conversa com alguns convidados dos vídeos enviados para expor também sobre a temática da mostra.

VII Feira Científica

      Aconteceu no dia 14 de dezembro de 2018 e 7ª edição da Feira Cientifica da Escola Indígena Manoel Francisco dos Santos com o tema: A MATEMÁTICA NO COTIDIANO DA ALDEIA.

      O principal objetivo da feira foi despertar no aluno o gosto pela matemática, trabalhar a matemática cientifica com a matemática do dia a dia da aldeia, explorando todos campos matemáticos existente em seu meio.

Participaram da mesma alunos do 6º ao 9º ano e da 1ª a 3ª serie do ensino médio divididos nos seguintes subtemas:

  • A presença da matemática na fauna e na flora;

  • A presença da matemática nas pinturas corporais e artesanatos indígenas;

  • Etnomatemática: A matemática no cotidiano da aldeia;

  • Matemática e ludicidade;

  • Surgimento e evolução dos números;

  • Jogos e desafios matemáticos;

  • Filósofos matemáticos;

      A matemática ao analisar, está presente em todo lugar, e não poderia ser diferente sua presença na cultura e principalmente nas aldeias indígenas.

     As pinturas corporais por meio de sua representação simbólica e visual estampada no corpo de cada indígena pertencentes aos povos indígenas são visivelmente notadas em cada membro desta comunidade. Comumente, a pintura serve como um meio de comunicação e expressão entre os indígenas no dia-a-dia ou nos momentos festivos. 

As pinturas corporais indígenas têm particularidades que podem referir-se à etnia ou ao sexo da pessoa.  Por exemplo, os Kanindés se pintam de preto com a tinta extraída do jenipapo e o vermelho extraído do urucum e transformam esses pigmentos de cores em diversas os traçados no corpo, mas geralmente usam frequentemente sequencia de triângulos e traços paralelos.  Cada grupo cria seus próprios desenhos com elementos característicos do grupo e da natureza. Excepcionalmente em dias de ritual, são raros entre os Kanindé, todos usam o mesmo desenho.  Em ocasiões de luta, podem simplesmente passar a tinta no corpo sem a preocupação de formarem desenhos. Conforme a imagem a seguir. 

Figura 1 - Índios Kanindé – (Terezinha Kanindé e Suerdo Kanindé). Figura do próprio autor, 2016.

      Nos artesanatos do Povo Kanindé nos apresentam a Matemática por meio da simetria de seus traçados, observo também a formação de ângulos no cruzamento entre uma palha e outra, além da formação de triângulos, no caso, das cestas ou instrumento de musica. 

 

 

Figura 2 - Pintura em cerâmicas, Figura do próprio autor, 2016.

 

      É possível interpretar a ornamentação geométrica de artesanatos de madeira, tecidos, cerâmica e da pintura corporal a partir de vários conceitos e ideias matemáticas. Isto não quer dizer que a matemática que existe nesses trabalhos só seja válida porque se consegue traduzi-la ou expressá-la por meio destas ideias ou conceitos. Longe disso. Os estudos que reconstroem a matemática na ornamentação da cestaria de povos brasileiros valorizam o conhecimento matemático dos artesãos indígenas. Mostram que a matemática existe por toda a parte, mesmo que não se tenha consciência disso. E mais: demonstram que o conhecimento matemático usado na confecção desses mesmos cestos, tecidos ou cerâmica pode ser explorado em sala de aula. 

 

 

 

 

 

                                      Figura 3 - Artesanato Povo Kanindé - pintura em cerâmica, Figura do próprio autor, 2016.

 

      No entanto, na análise dessas atividades artesanais nos leva a alguns pensamentos e questionamentos, por exemplo, se perguntarmos a um artesão indígena se ele/ela sabe que conceitos ou conteúdo matemático estão sendo abordadas nos artesanatos, elas dirão que são apenas traçados ou objetos utilizável do dia a dia, e que aprenderam com os mais antigos, ou seja, são aprendizados que são repassados de geração a geração de Kanindés por meio da oralidade e observação, desde os seus antepassados. Isso se comprova de acordo com Gerdes (1991, p. 22), [...] “quer ele/ela queira ou não. Inicialmente ele não terá, talvez, consciência da ideia de simetria, mas em todo o caso o desenvolvimento do conceito de simetria já começou”.

      O ensino da matemática nas escolas indígenas se dar a partir da realidade de cada comunidade, Matemática no currículo das escolas indígenas esta ligada à necessidade de aquisição e construção de conhecimentos, de acordo com os interesses de cada povo. Identificar quais são esses interesses é essencial para o entendimento de como a atividade matemática se desenvolve, na prática, em diferentes contextos socioculturais e em determinados momentos da história. Para D’AMBROSIO.

      Cada cultura desenvolveu sua própria maneira, estilos e técnicas de fazer, e respostas à procura por explicações, entendimentos e aprendizagem. Estes são os sistemas de conhecimento. Todos esses sistemas usam inferência, quantificação, comparação, classificação, representação, medida.  É claro que a matemática ocidental é um desses sistemas de conhecimento, como nos mostra uma visão ampla de sua história.  Mas outras culturas desenvolveram, também, outros sistemas de conhecimento com os mesmos objetivos.   Isto é, são outras ‘matemáticas’, usando diferentes maneiras de inferir, quantificar, comparar, classificar, representar, medir. Todos esses sistemas de conhecimento poderiam ser chamados Etnomatemática.  Eles são as ‘matemáticas’ de diferentes ambientes naturais e culturais, todos motivados pela busca por sobrevivência e transcendência. (D’AMBROSIO, 1999a, p. 52).

 

      D’Ambrósio (1990) também defende que todos os povos de diferentes culturas, como os povos indígenas, influenciados pelos elementos de sua realidade, desenvolvem maneiras distintas de matematizar. Sendo assim, em todas as culturas encontram-se manifestações identificadas ao que hoje chamamos de Matemática, tornando essa ciência  em  um produto cultural e, ao mesmo tempo social.

      Portanto a feira cientifica abordou a Etnomatemática em seus aspectos teóricos e práticos. No entanto, percebe-se que as pesquisas encontra-se pautada na história e na filosofia da matemática, contendo implicações pedagógicas que contribui com o ensino da matemática e que sua utilidade depende das necessidades e usos de cada sociedade.

A Etnomatemática parte do princípio que não existe, apenas uma matemática com caráter universal, civilizacional, mas sim, diversas expressões matemáticas que sujem em culturas particulares, únicas, e nelas encontram sentido. Decorrente desta hipótese considera-se que, para ensinar matemática, é preciso contextualizar as aprendizagens nos quadros culturais, sociais e étnicos dos sujeitos. Contextualizar de acordo com realidade de cada povo, e que seus usos são específicos e valorizados.

Com os dados coletados das pesquisas realizadas na aldeia indígena Kanindé, concluimos que o uso da matemática na aldeia é usada de modo que preserve culturalmente as vivencia do povo e que a escola é uma dos pilares essencial para essa preservação de valores culturais.

 

Texto: Nilton Kanindé

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Imagens da VII Feira científica Cultural.

I Amostra de Biologia

A biologia está presente em praticamente tudo no nosso cotidiano e influencia diretamente a nossa vida e a sociedade. Por estar presente em praticamente em tudo o que fazemos, a Biologia é uma ciência de grande importância, e o entendimento dela e de suas divisões torna-se cada vez mais importante, pois através destes conhecimentos poderemos preservar o meio ambiente, entender o funcionamento dos processos biológicos, conhecer a nossa história, etc. Portanto, o estudo da biologia requer uma postura crítica, para que possamos entender todos os processos biológicos por uma visão holística e assim tomarmos decisões coerentes com a realidade que nos cerca.

  Objetivos da I amostra de biologia

  •  Divulgar os resultados das atividades escolares desenvolvidas durante as aulas de biologia;

  •  Integrar a Comunidade à Escola;

  •  Desenvolver a criatividade e o espírito crítico;

  •  Formar hábitos e atitudes sociais e o senso de responsabilidade.

  •  Desenvolver habilidades específicas, interesses e preferências.

Sarau Literário 

 

Um momento impar na História da Educação Escolar Indigena Kanindé. Na tarde da última quinta-feira, 25/10/2018 aconteceu o Primeiro Sarau Literário da Escola Indígena Manoel Francisco dos Santos. Com a turmas de Ensino Médio organizado pela professora de Português e coordenadora da Área de Linguagens e Códigos Carliane Vieira, Juntamente com o apoio do Núcleo Gestor e outros três professores da área de Linguagem, professor de Educação Física Tarcísio Gomes, professora de Inglês Renilvania Martins e a professora de Espanhol Joselane Lima que já vinha desenvolvendo um trabalho sobre os países latinos realacionando assim a cultura, língua, culinária, bandeira do país e significado em suas aulas de Espanhol, unindo o útil ao agradável também se trabalhou dessa forma com o a disciplina de Inglês. Na disciplina de Literatura trabalhamos os períodos literários, Quinhentismo, Romantismo e Modernismo através dos acontecimentos épicos autores, temáticas importantes e grandes poemas tendo em vista a temática do Sarau Leitura Cultura e arte.

Dentre as atividades desenvolvidas para este momento as turmas de 1ª, 2ª e 3ª série apresentaram para as turmas do Ensino Fundamental e demais professores presentes, bandeiras de países Latinos e alguns americanos, Leitura amostra de pratos típicos e degustação, declamação de poesias de autores como Gonsalves Dias, Luiz Vaz de Camões, Carlos Drummond de Andrade e outros, apresentação de peças teatrais, danças típicas de países e músicas Cantadas em Inglês e Espanhol, e a evolução da dança no último século.

Um evento de suma importância por ser algo novo introduzido na rotina dos alunos e que movimentou a escola tanto no âmbito da aprendizagem como na interatividade entre professores da área e entre os próprios alunos, que se mobilizaram lendo, pesquisando, elaborando materiais para as apresentações, um momento bastante rico onde pode-se observar a desenvoltura e a criatividade dos alunos.

A MATEMÁTICA NO COTIDIANO DA ALDEIA KANINDÉ

 

A matemática é considerada uma disciplina muito difícil por parte da maioria dos alunos. Muitos se caracterizam impotentes diante de tantos números e fórmulas utilizadas em sua estrutura. Atualmente, pais, alunos e professores consideram o ensino da matemática como um problema a ser enfrentado na escola, afirma D’Ambrósio (2010). Esta indiferença com relação à aprendizagem da matemática nas escolas tem sido atribuída à característica mecanicista com que tem sido ensinada em quase todas as escolas. Sendo esse o desafio do professor na atualidade, buscar novos métodos, unir a teoria e prática tornando esta disciplina mais atrativa.

A Matemática nem sempre é trabalhada de forma a levar o aluno a fazer associações com o cotidiano, desse modo, muitos estudantes acham que a única finalidade do conhecimento matemático é para efetuar a realização de uma prova e consequentemente deixa de perceber as aplicações da matemática no seu dia a dia.

Percebendo essa fragilidade na absorção do conhecimento por parte dos alunos e de como transferir esse conhecimento por parte dos professores, surgiu o interesse em produzir esse projeto, com o objetivo de aproximar a matemática ao cotidiano dos alunos, mostrando que essa disciplina vai além da sala de aula e se faz presente em nosso cotidiano.

    OBJETIVOS GERAL:

       Dinamizar as aulas de matemática de modo que os alunos participem ativamente fortalecendo os conhecimentos do cotidiano da aldeia Kanindé de forma lúdica e prazerosa.

    METODOLOGIA:

       O projeto terá como metodologia central exposições dialogadas, onde os alunos possam compartilhar seus pensamentos e conhecimentos adquiridos ao longo de suas vivencias. Atividades práticas e produções de jogos matemáticos. Aulas de campo, para análise da matemática existente na aldeia e rodas de conversas para que os alunos percebam a importância da matemática no dia a dia da comunidade, na qual os anciões irão mostrar aos alunos um pouco de seu domínio matemático adquirido ao longo das suas vivências.

PROJETO: ORIGEM, HISTÓRIA, LUTA E RESISTÊNCIA DO POVO KANINDE.

 

JUSTIFICATIVA 

Justifico que trabalhar esses conteúdos dentro da escola indígena Kanindé é de estrema importância, pois isso fortalece e enriquece e nos deixa entusiasmados de poder fortalecer cada vez, estando trabalhando novas estratégias para uma melhor forma de estar trabalhando a história e resistência do povo indígena Kanindé. Ao focarmos um assunto, desses estamos pensando não só em nós professores, mais acima de tudo e principalmente em nossos alunos, pois eles são quem nos faz sentirmos seres importantes e privilegiados de fazermos parte da vida educativa de cada aluno.

OBJETIVO GERAL

Compreender cada conteúdo desses como fenômeno multidimensional e sua função interdisciplinar, isto é nos aspectos religioso, político, lúdico e estético considerando sua importância nos processos atuais de afirmação étnica dentro da cultura indígena kanindé com uso da história d povo, focando os mesmo a compreender e se entusiasmar com a luta e resistência do povo mencionado.

        O projeto será trabalhado o ano inteiro nas aulas de história do povo que será ministrada pelo autor do projeto com o auxilio da professora Rita Alexandre docente da área. O objetivo do autor e facilitar um conhecimento mais apurado para o aluno no seu desenvolvimento.

     PUBLICO ALVO

       O projeto atenderá as turmas do 1º ao 5º do fundamental menor no horário da manhã.

 

   ​O projeto será apresentado aos alunos facilitando um acompanhamento mais significativos para ambas as partes. O mesmo será trabalhado através de leituras de textos (dissertação professor Alexandre Gomes, documentos históricos encontrados no acervo do museu Kanindé, (MK), documentários que retratam a história, luta e resistência dos povos indígenas do Ceará e palestras com troncos velhos da aldeia (guardiões da memória).

Aprendendo a Respeitar as diversidades sem preconceito.

 

A luta dos escravos pela reconquista da liberdade tem início desde os primórdios do cativeiro. Não resistisse cada escravo, individualmente, a sua captura, e não seria necessário pô-lo a ferros, separar os elementos de cada tribo ou etnia de modo a evitar a resistência conjunta através da redução ao estado de incomunicabilidade (dado que falavam diferentes línguas). A redução à imobilidade e a redução ao silêncio, ao lado da ameaça à integridade física com castigos devidamente planejados e hierarquizados, tinham como finalidade evitar, controlar a reação ao aprisionamento e a fuga, individual ou coletiva, do negro prisioneiro. Logo no primeiro século de colonização portuguesa do Brasil já se tem notícia da formação dos “quilombos”, três lugares onde viviam os negros fugidos que passam a formar um novo agrupamento social, à margem da sociedade colonial construída pelos portugueses, e dedicada à caça, à pesca e à agricultura de subsistência. Quilombos houve, como os dos Palmares, localizados na região da Serra da Barriga no atual estado de Alagoas, num conjunto de aldeamentos onde viviam negros, índios e mestiços. Os palmarinos resistiram à repressão por mais de sessenta anos - entre 1620 e 1680 - tanto dos portugueses como dos holandeses, no período em que estes dominaram a região de Pernambuco. Palmares teve um grande número de habitantes, que inclusive comerciavam com moradores de pequenas vilas da região. A sua repressão e destruição final passam mais pela necessidade de exemplar aos negros e pela segurança do Estado colonial e da instituição escravocrata do que mesmo por ameaças do ponto de vista de alguma ação guerreira dos ex-escravos aquilombados.

JUSTIFICATIVA:

Os valores culturais de um povo não incluem apenas ser destacados entre quatro paredes dento de sala de aula, as crenças, tradições, práticas culinárias e culturais são patrimônios que foram construídos ou produzidos pelas sociedades passadas e por isso representam uma importante fonte de pesquisa e preservação cultural. A proposta deste projeto é visitar o museu onde ficou registrado toda a historia dos negros que por essas terras deixaram suas memórias sendo desenvolvido nas turmas de 6º ao 9º ano do ensino fundamental II. Com a finalidade de Promover o conhecimento por meio de uma atividade de campo, saindo do ambiente tradicional da sala de aula para conhecer mais a historia deixada pelos antepassados.

RESULTADOS ESPERADOS

Ao final deste projeto estima-se que as turmas de 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II possam ter adquirido conhecimento nas atividades propostas conseguindo assim novos aprendizados sobre a historia dos escravos, sendo capazes de recontar propriedade e pôr em pratica tudo que aprendeu com o processo de pesquisa e a aula de campo.

Professora Rita.

PROJETO TRILHAS ECOLÓGICAS.

 

       O projeto das Trilhas Ecológicas consiste em encurtar a distância entre  a prática e a teoria no âmbito da Educação Ambiental. A escola é o espaço Social e o local onde o aluno dará sequência ao seu processo de socialização.  O que nela se faz se diz e se valoriza representa um exemplo daquilo que a Sociedade deseja e aprova. Comportamentos ambientalmente corretos devem Ser aprendidos na prática, no cotidiano da vida escolar, contribuindo para a Formação de cidadãos responsáveis. Dessa forma o trabalho com projeto significa de fato uma mudança de Postura, uma forma de repensar a prática pedagógica e as teorias que lhe dão Sustentação, possibilitando o envolvimento, a cooperação e a solidariedade Entre alunos, professores e comunidade no intuito de transformar a realidade Por meio de ações. Também requer uma capacidade gerencial por parte dos Professores, estabelecimento de critérios e prioridades nas ações, o manuseio.

            Das informações para gerar um produto concreto e ainda a disseminação de Informações sobre temas de relevância para as escola e comunidade, Considerando que, a avaliação desse produto deva envolver todos aqueles que. Participaram de sua elaboração. Além disso, incentiva a pesquisa e a. Atualização constante de professores e de alunos.

   OBJETIVO GERAL

    Estimular a mudança prática de atitudes e a formação de novos hábitos com relação à utilização dos recursos naturais favorecendo a reflexão sobre a responsabilidade ética de nossa espécie e o próprio planeta como todo, auxiliando para que a sociedade possua um ambiente sustentável, garantindo a vida no planeta.

   METODOLOGIA

A metodologia usada nesse projeto  será através de  aula de campo , visita na própria comunidade conhecendo os ponto de memoria, lugares e paisagem .  Toda a trilha será no turno da manhã com acompanhamento de professores ou responsáveis da escola, Com a finalidade de aplicar conceitos de educação ambiental durante o percurso da mesma. 

Será aplicado um questionário para os alunos referente à atividade desenvolvida, onde os mesmos irão apresenta em forma de relatório .  

PROJETO: FORMANDO LEITORES. 

A escola é um ambiente que deve garantir o acesso e contato com o universo literário. O ensino da leitura e da escrita é tarefa de todas as áreas do conhecimento. Buscamos com este projeto, despertar o interesse pela leitura com prazer e desenvolver maior concentração e atenção dos alunos para que ampliem a aprendizagem em todas as áreas do conhecimento. Ao tornarem-se leitores autônomos estarão preparados para aprender a aprender sempre.

OBJETIVO GERAL:

Contribuir para o processo de formação e leitora das turmas  de ensino médio  incentivando o gosto pela leitura.

OBJETIVOS EXPECIFICOS:

·         Estimular a leitura, buscando formar leitores autônomos;

·         Desenvolver um comportamento leitor;

·         Desenvolver a atenção e concentração dentro do espaço escolar apesar das interferências internas e externas;

·         Ampliar o gosto e hábito pela leitura.

Acompanhar as produções escritas

MINHA ESCOLA LÊ.

APRESENTAÇÃO

Este Projeto de Incentivo a Leitura "Minha Escola Lê", será desenvolvido na Escola Indígena Manoel Francisco dos Santos, no Ensino Fundamental anos finais, de 7º ao 9º ano, tendo como pano de fundo as aulas de Português, com a disponibilização de uma aula da carga horária semanal.

 

JUSTIFICATIVA

Sabendo que o aluno tem pouco contato com a leitura em seu ambiente familiar, apresentando, na escola, dificuldades de aprendizagem decorrentes dessa carência, faz-se, então, necessário a realização de um trabalho que desperte o gosto e o hábito da leitura, condição indispensável ao desenvolvimento social e à realização individual do educando.

 

METAS

Envolver todos os alunos do Ensino Fundamental Anos Finais (7º ao 9º ano), definindo como meta base a leitura de um (1) livro por semana, por aluno. Melhorar o desempenho dos alunos em todas as disciplinas através da leitura.

 

OBJETIVO GERAL

Despertar, incentivar e promover a leitura no âmbito escolar, visando a formação do caráter no educando, a melhor qualidade ensino-aprendizagem e o desenvolvimento sociocultural.

 

PROJETO: É TEMPO DE LER

TEMA: O despertar da paixão por livros: Uma busca pelo letramento.

SUBTEMA: É tempo de ler.

PROFA. Carliane Vieira de Souza

PROBLEMÁTICA: Para ser alfabetizado hoje, o sujeito precisa ser capaz de atender demandas de leituras e escrita cada vez mais diversificada e sofisticada. Daí, como a escola pode contribuir para o contato e a formação do leitor – letrado? A parceria escola e família podem fazer acontecer o letramento sem perder de vista à formação de leitores apaixonados?

JUSTIFICATIVA A: preocupação com o desenvolvimento do conhecimento, justifica-se pela contribuição indispensável que as práticas de leitura assumem desde a infância na formação de leitores. Para Feud Linard “num país castigado pelo analfabetismo, projetos de incentivo a leitura são mais que bem-vindos: são fundamentais”. Diante disso, o desafio é trabalhar com crianças do Ensino Fundamental I “1º ano” o prazer da leitura ainda na fase de alfabetização. Para tanto, é viável a parceria escola e família que juntas podem acelerar o processo de letramento de nossas crianças e, despertar a paixão por livros. O presente projeto apóia-se na tória de Vygostsky que para ele, além do desenvolvimento real, que encerra as atividades que a criança é capaz de realizar autonomamente, existe o nível de desenvolvimento potencial, no qual se incluem as atividades que ela consegue realizar mediante a colaboração de um adulto ou de pares mais capazes. Entre ambas as zonas, existe uma terceira zona, chamada de desenvolvimento proximal, a qual, ele postula que é nela que o bom ensino deve incidir, desvendando os caminhos por onde o desenvolvimento infantil pode seguir

OBJETIVO GERAL:

  • Integrar família e escola no processo de desenvolvimento das habilidades leitoras desertando o gosto, prazer e interesse pela leitura por meio da realização do Tempo de Ler.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

  • Envolver a família nas práticas de leitura;

  • Colocar o aluno em contato com variados livros;

  • Desenvolver a linguagem verbal do aluno;

  • Resgatar a atenção da família para com a criança;

  • Motivar o aluno a querer ler;

  • Desenvolver a paixão por livros;

  • Promover a aproximação aluno, escola e família;

  • Atender a demanda atual de formar leitores apaixonados pelo ato de ler;

 

METODOLOGIA:

 Inicialmente, será feita uma oficina de apresentação para a família, colocando-a em sintonia com a proposta do projeto. As atividades seguintes serão feitas em sala de aula, a partir da leitura de um tipo de texto a cada semana/ aula e, a partir do qual desembocará todos os trabalhos propostos em sala. A leitura feita em sala poderá variar entre: Textos Informativos, Bíblicos, poesias, parlendas, piadas, contos, músicas, versos de cordel, histórias infantis, receitas, listagem, rótulos, etc. Paralelo ao trabalho do professor em sala, às Sexta-feira, cada aluno levará um livro em uma sacola decorada, que deverá ser lido em família e, no retorno à escola, o aluno deverá transmitir aos colegas a experiência do Tempo de Ler recontando a história na roda de leitura no inicio da aula.

EI Manoel Francisco dos Santos - Realiza Formação sobre a Cultura Tupy.

 

A Escola Indígena Manoel Francisco dos Santos em parceria com o povo Potyguara de Crateús, iniciou no dia 17 de fevereiro de 2017 a formação continuada em Tupy para os professores da etnia Kaninde, com a participação de lideranças, professores da Escola Indígena Manoel Francisco dos Santos no município de Aratuba assistido pela CREDE-08 Baturité e professores da Escola Indígena Expedito Oliveira Rocha da CREDE-07 Canindé.


O primeiro dia iniciou com o Ritual do Tore e com falas de lideranças da comunidade indígena do Povo Kanindé, em seguida foi realizado uma explanação sobre importância da Língua Tupy para o povo Kanindé

 

No segundo dia a formação debateu sobre os municípios do Ceará e suas denominações em Tupy, seguido de estudos e leituras compartilhadas. No turno da tarde foi realizado um estudo sobre o Tupy Antigo, Contemporâneo e Regional e suas populações.

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